Nesta quarta-feira, 9, o FTC (Federal Trade Comission), uma agência independente que fiscaliza possíveis ações competitivas entre empresas, entrou com um processo contra o Facebook, pedindo que se desfaça as aquisições do Instagram e do Whatsapp, alegando monopólio.
Com cerca de 70% do mercado de redes sociais*, após a aquisição do Whatsapp em 2014 por U$22Bi, o Facebook se tornou uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, ficando assim nos holofotes e na mira do FTC.
“Por quase uma década, o Facebook usou sua dominância e monopólio para esmagar rivais menores e se livrar da competicão, tudo às custas dos usuários diários”, disse Letitia James, procuradora-geral do Estado de Nova York, quem liderou a investigação contra a companhia em pararelo com agências federais.
O Facebook já vem sendo monitorado pelo governo desde a aquisição do Instagram em 2011, há época uma transação de US$1Bi.
A companhia alega “revisionismo histórico” e defende que investiu e desenvolveu na transformação desses produtos desde que os adquiriu.
“O governo os Estados Unidos agora quer rever o que ele mesmo aprovou anos atrás, enviando mensagem assustadora para as empresas norte-americanas de que nenhuma decisão é definitiva” Afirmou a vice-presidente global jurídica do Facebook, Jeniffer Newstead.
“As pessoas não são obrigadas a usar os serviços gratuitos, nem a publicidade, elas fazem isso porque esses aplicativos trazem valor a elas, defendeu ainda, Newstead.
Mais uma batalha jurídica travada entre o Departamento de Justiça Americano e grandes conglomerados de tecnologia, que já tem nomes como Microsoft, Google, Apple e TikTok, na lista.
Em tempos digitais, com crescimentos astronômicos em cifras, estas batalhas prometem ser apenas um começo de uma longa jornada, rumo ao desenvolvimento da rede, sem manipulação e que seja livre também na concorrência e escolha. Que vença a humanidade.
*Notícia: Exame